POESIA GOIANA
Organização de SALOMÃO SOUSA
LESLEY JORGE
( Lesley Jorge de Sousa) Hodiernamente, como servidor efetivo do Poder Judiciário Goiano, ocupo o cargo de Analista Judiciário cumulado com a função de Analista de Cálculo, frente à Execução Penal; outrossim, atuo na Educação Corporativa do TJGO, desempenhando o papel de capacitor presencial e tutor em EAD, junto à EJUG.
Sou Bacharel em Direito (2017) pela Universidade Federal de Goiás, instituição pela qual sou também Especialista em Direitos Humanos da Criança e do Adolescente (2015) e me encontro concluindo Especialização em Direito Penal e Processo Penal. Como docente, sou Licenciado em História (2002) e Especialista em Ciência Política (2006) pela Universidade Estadual de Goiás, com 19 anos de experiência que vão do Ensino Fundamental ao Superior.
No interregno desta formação acadêmica me dediquei ainda aos estudos da Filosofia, da Sociolinguística e das Línguas Clássicas (Grego e Latim) e à Literatura, ganhando alguns prêmios como Poeta.
Informações coletadas do Lattes em 24/06/2020
ANTOLOGIA EM VERSO E PROSA. (Autores filiados à União Literária Anapolina). Organizado por Laurentina de Medeiros, Natalina Fernandes e Henrique Mendonça. Capa: Julio Alan. Prefácio: Júlio Sebastião Alves. Anápolis: ULA, 2005. 304 p. 14 x 21 cm. Ex. bibl. Antonio Miranda
Canção o vento
Às vezes,
repetidas vezes,
ponho-me a olhar o invisível:
a sonhar o amor que nunca existiu,
a escutar as palavras (de amor)
que nunca disse
que nunca ouvi...
Poesia canção ao vento,
meu delírio,
meu tormento,
meu coração ao relento,
palavras sem grafia.
E aquela,
louca ingrata melodia,
que um dia
Cantou-me aos ouvidos
se calou...
presenteara-me a minha tênue e ignóbil existência,
com a mórbida presença do seu profundo silêncio.
Horas mortas
Noites resolutas
que me fazem transpirar
amor, ódio e lutas
num constante porejar.
Me deito, me levanto,
ponho-me a andar:
atônito, pensando,
a maquinar.
Horas mortas...
num relógio que se recusa a andar,
palavras tortas...
mal traçadas linhas a versejar
Agonia de quem ama
e tem SOlidão,
noites em claro na cama,
devaneios tolos... do coração!
No istmo de um beijo
Teus lábios tocar,
E, no istmo do beijo,
Teu amor provar
Envolto em desejo
Sentir toda emoção
Do contato com teu corpo:
Brasas de paixão,
Delírio louco
Ávido de prazer
De gemido sem dor
Embevecer, enlouquecer,
Fazer contigo amor
Derramar-me em teu colo
Como louco que sou
E como artista solo
Te apresentar o meu show
Longe de todo marasmo,
Acima da ilusão:
O meu espetáculo
No palco da paixão.
Tua beleza nua
Brilho de uma estrela solitária
Numa noite escura,
Sonho de um poeta: imaginária,
Intensa, bela e pura
Clara como a linda lua
Na completa escuridão,
A tua beleza nua
Entregue à minha mão
E num estalar de dedos,
Envoltos à meia luz,
Entregues a sonho e desejos
Que nossos corpos seduz,
Contato suave e ardente
De gemidos sem dor:
Frio, calor e quente,
Momento sublime de amor.
*
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Página publicada em junho de 2021
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